A palmeira está doente. Foi contaminada por aquela doença que está a dizimar as palmeiras portuguesas e que é provocada por um escaravelho que vem do norte de África, e é dificílima de tratar. A ‘vacinação’ para evitar este mal é caríssima (ronda os 500 euros) e nem sempre resulta.
Se a palmeira ficar de pé, e sem tratamento vai morrer e contaminar outras árvores também, daí que, não sendo possível tratar, terá de se cortar e queimar.
A palmeira do Adro já faz parte da história desta terra. Ela foi plantada pelo ti João Rosinha em 1927, no mesmo dia em se faz uma peregrinação a pé a Fátima e se estreou a bandeira que ainda hoje é usada nas procissões.
Ainda no mesmo dia, por ser o dia do casamento da Laura Sarrana com o Manel Galo, o João Rosinha plantou também uma palmeira no jardim da casa dos noivos. Esta palmeira já não existe.
Antigamente nas festas de Nossa Senhora, a quermesse era feita com prateleiras de madeira que se colocavam à volta da palmeira do adro.
Nas festas de Agosto de 2015, a comissão de festas optou por fazer a decoração do Adro tendo a palmeira como centro.
No mês de Setembro de 2015 já a Palmeira começou a parecer um pouco despenteada e a partir dessa altura o seu estado piorou dia após dia.
A primeira tentativa para salvar a palmeira foi em 24 de Outubro de 2015.
Hipótese de cura: 10%.
31 de Outubro de 2015
Com o vento muitas folhas vêm para o chão constituindo um perigo para quem atravessa o adro, pelo que a área foi vedada.
E a palmeira do Adro morreu. Ficou decidido que era seria retirada do Adro no fim de Abril de 2016.
27 de Abril de 2016 foi o dia em que a Palmeira foi retirada do Adro da Igreja.
No Lugar da Palmeira
É agora necessário construir a calçada no lugar vazio que a Palmeira deixou. Foi em 28 de Maio de 2016 que os calceteiros contratados pela Junta de Freguesia levaram a cabo o trabalho de reconstrução da calçada do adro.
O presidente da junta, Filipe Batista, reconhece que não sabe assentar calçada, mas neste dia era ele o servente de calceteiro que transportou os materiais e os levou com o carrinhp de mão, para mais perto dos calceteiros.
Tudo tem principio e fim. Alguns deixar saudades
GostarGostar
… Mas tudo tem um tempo.
GostarGostar