22 de maio é dia de Santa Quitéria.
Santa Quitéria é venerada na Capela dos Bouceiros. Nesta localidade pertencente à Freguesia de Alqueidão da Serra, a festa em honra de São Bento e Santa Quitéria realiza-se todos os anos no 4º domingo de Agosto.

Andor de Santa Quitéria na Festa dos Bouceiros em Agosto de 2016
Quem foi Santa Quitéria
Quitéria nasceu em Braga no ano de 120 depois de Cristo. Era uma das nove filhas nascidas de parto único de Cálsia Lúcia, que era a mulher de Lúcio Caio Otílio, que naquela época era o governador de Portugal e da Galiza.
Seu pai, Lúcio Caio Otílio, seguia à risca as ordens do Império Romano. Era um homem muito rígido, que acreditava em todas as superstições que reinavam na época, e por isso quando as meninas nasceram ele deu ordens à parteira para que as matasse, com medo da má sorte que sua chegada representava.
A parteira não seguiu as ordens do governador e procurou o arcebispo de Braga, Santo Ovídio, que prontamente as baptizou e as deu aos cuidados de famílias da cidade, para que tivessem garantidos os cuidados de saúde e educação.
Passaram os anos e o governador Lúcio Caio Otílio acabou por descobrir que suas filhas ainda viviam em Braga e foi ao encontro delas.
Quando as encontrou o governador logo reparou na grande beleza de Quitéria, e ordenou que ela se casasse com Germano, mas ela recusou, e por causa disto, ele acabou por condená-la à morte.
No dia 22 de maio de 135, tendo apenas 15 anos de idade, Quitéria foi executada pelas mãos do próprio Germano, que cortou lhe cortou a cabeça.
Diz-se que antes de ter a cabeça cortada, Quitéria emitiu uma luz tão forte que fez com que os soldados que a prenderam ficassem cegos.
Conta-se também que depois de ter a cabeça decapitada, Quitéria pegou nela com as suas mãos e caminhou tranquilamente até a cidade mais próxima, onde seu corpo acabou por cair serenamente e foi posteriormente sepultado pelos fieis, que viram nisto um sinal da santidade da Virgem Mártir Santa Quitéria.

Imagem de Santa Quitéria, venerada na Capela dos Bouceiros
oh my . . . . glad he wasn’t my father. What a dreadful man.
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