Nasceu em Alqueidão da Serra no dia 16 de Maio de 1874. Era filho de Manuel Inácio, que também usava o nome de Manuel Baptista, e de Maria do Rosário Correia.
Frequentou a escola do Padre Manuel Afonso e Silva.
Em 1892 foi admitido no Seminário Patriarcal de Santarém onde cursou Teologia, tendo acabado este curso em 25 de Junho de 1903.
Em 15 de Junho de 1903 fez exame para presbítero, ordem que veio a receber, juntamente com Francisco Vieira Real e Joaquim Pereira, em 20 de Dezembro de 1903 conferida pelo Arcebispo de Mitilene, D. José Alves de Matos, na capela do Seminário de S. Vicente de Fora em Lisboa.
No jornal “O Portomosense” descreve-se com pormenores, a celebração da “Missa-Nova” dos Padres Inácio, Pereira e Real, pelo Natal de 1903, na igreja do Alqueidão.
Por carta de 19 de Janeiro de 1904, foi nomeado coadjutor de Pataias durante um ano. Neste mesmo ano, a 29 de Fevereiro, foi autorizado, pelo espaço de doze meses, a benzer objectos religiosos como terços, coroas, imagens de Cristo, de Nossa Senhora e dos Santos.
Ainda em 1904 é-lhe confirmado cargo de coadjutor, com obrigação de celebrar missa na capela da Mélvoa. A 4 de Fevereiro de 1905 foi-lhe renovada a carta de coadjutor da dita freguesia, sob a cláusula de fazer homília e catequese.
No mês de Fevereiro de 1906, obteve renovação da carta de coadjutor, por um ano, na forma anteriormente concedida. A 22 de Março imediato, volta a receber provisão para celebrar missa na capela de Mélvoa com obrigação de fazer exercícios espirituais.
A 7 de Fevereiro de 1907, foi novamente autorizado a fazer as bênçãos atrás referidas.
Em 25 de Setembro de 1908, foi nomeado pároco da freguesia do Espírito Santo de Vale de Cavalos.
Tem a data de 12 de Maio de 1909, a carta que o transfere como pároco da freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Moita dos Ferreiros, durante um ano.
Por fim, com data de 20 de Setembro de 1910, recebe a promoção de pároco da Abrã. Nesta freguesia, exerceu o ministério sacerdotal até à sua morte.
As pessoas que conheceram o Padre Francisco Vieira Inácio e dizem que era um padre muito simples e esteve a paroquiar a freguesia de Abrã durante doze a treze anos.
Faleceu em Abrã, na década de 20, e lá se encontra sepultado.