No cruzamento junto ao café do Major, onde se uniam as estradas de Porto de Mós em direcção a Fátima, e do Alqueidão em direcção aos Casais dos Vales, era um local onde a circulação automóvel apresentava muitos problemas.
A visibilidade era pouca, a sinalização insuficiente. Era um local onde ocorriam muitos acidentes. A população pedia à Câmara Municipal uma rotunda para aquele cruzamento, mas não se via qualquer interesse da parte do Município em resolver o problema.
Ocorreram dois acidentes com vitimas mortais, naquele cruzamento. Perante a notória falta de interesse por parte da Câmara Municipal, toda a população apoiada pela Junta de Freguesia levaram a cabo várias ações com vista a pressionar a Câmara a construir uma rotunda no cruzamento junto ao café do Major .
E a obra fez-se.
A adjudicação vem publicada no Diário da República, 2ª série nº 98 de 22 de Maio de 2007.
A obra foi feita por Cimalha — Construções da Batalha, S. A., e custou 80 251,89.
Para viabilizar a construção da rotunda, a Junta de Freguesia teve de adquirir os terrenos circundantes a Joaquim Luís Gomes Vieira, Arménio Pereira Amado e Fernando Vieira Pedro. O esforço financeiro da Junta de Freguesia ascendeu a 25 mil euros.
O embelezamento de todo o espaço envolvente foi um trabalho de colaboração entre a Junta e a Câmara.
A inauguração ocorreu em pleno período eleitoral, em parte para fazer esquecer o compromisso do presidente Salgueiro para com o Alqueidão: resolver o diferendo que existia entre a população (representada pela Junta de Freguesia) e a Câmara Municipal no que respeitava à renda do Parque eólico do Chão Falcão.
Salgueiro não o resolveu.
Só nos primeiros 4 anos de atividade do Parque Eólico do Chão Falcão, Salgueiro levou do Alqueidão UM MILHÃO DE EUROS. Em troca construiu uma retunda no valor de 80 mil euros, num cruzamento problemático, tendo ainda assim a Junta de Freguesia de comprar alguns terrenos em volta por alguns milhares de euros para que a obra fosse feita.