Nos ângulos de um quadrado colocavam-se outros tantos jogadores. Por norma, os cantos deviam ficar a distâncias tão iguais quanto possível.
No meio ficava outro jogador. Este, uma vez que não tinha ponto onde se fixasse, via-se obrigado a descobrir um. Isto só podia verificar-se por mudança dos jogadores. E esta, que era obrigatória, fazia-se logo que o jogador, com ordens para isso, a ordenava dizendo:
– “Cerra muda a muda”.
Palavras não eram ditas e aí estavam os jogadores a largarem o lugar na direcção do que se lhes afigurava mais a jeito, às vezes, depois de prévia combinação por sinais.
Era numa destas ocasiões que o parceiro sem poiso arranjava o seu. Podendo ele estar onde melhor lhe aprouvesse, bastaria colocar-se à beirinha de um para ter garantido a posse do mesmo. Ninguém lá deitaria pé mais rapidamente que ele.
Como o jogo consistia, precisamente, na mudança, ninguém “aquecia” o lugar. Acabada uma, e posto cada qual no seu, o mandatário imediatamente ordenava outra mudança, do que não era difícil resultar que vez sim, vez não, o mesmo andasse às velas com a obrigação de procurar onde se meter, o que despertava o interesse do jogo.