No livro “Alqueidão da Serra – Apontamentos para a sua história”, garante-se que até à vinda do Padre Manuel Afonso e Silva as pessoas eram sepultadas no adro da Igreja.
O prior que antecedeu o Padre Afonso, (chamava-se Domingos José Lopes), escrevia em todos os assentos de óbito: “enterrado no adro”. O último, que lavrou, foi a 22 de Junho de 1861 e diz respeito a “Joaquim, innocente” .
O primeiro assento de óbito que o Padre Afonso registou, tem a data de 6 de Setembro de 1861 e nele se fala de Francisca de S. José, de “oitenta annos”, viúva de Manuel Jorge, mas não refere nada sobre o local onde foi sepultada.
Em 6 de Dezembro de 1878, surge o auto de falecimento e de enterro de “Maria, de cinco meses”, filha de José Vieira Santana e de Maria Joaquina, e nele se lê pela primeira vez que “foi sepultada no cemitério publico”.
Assim, terá sido, em 6 de Dezembro de 1878 que o cemitério paroquial principiou seus préstimos. Em 6 de Novembro de 2005 foi inaugurado um novo cemitério que foi construído num terreno próximo do cemitério antigo que não tinha qualquer possibilidade de ser alargado.