Palavras ou expressões usadas em Alqueidão da Serra, que não vêm nos dicionários:
ABARBAR – Beber, aspirando o líquido com os lábios.
ABICHADO – Apressado, atarefado.
ACARVAR – Atolar em lama.
ACEGUIA – Caminho muito estreito, entre paredes.
ACLIPAL – Eucaliptal.
ACLIPE – Eucalipto.
ADITAR-SE – Diz-se daquele cujos proclamas se lêem na igreja.
AFRESSURADO – Preocupadamente apressado.
ALAMBEL – Qualquer peça de vestuário pouco agasalhadora.
ALGAR – Pessoa de muito alimento.
ALGUERVE – Pedra do lagar de azeite em que poisam as seiras antes da espremedura.
ALPÚTEGA – Parasita vegetal, comestível, criado na raiz das estevas e doutras plantas.
ALQUÈVAR – Alqueivar.
ALRABICHO – Parte aguçada na traseira da albarda.
ALVACOTE – Sobretudo. (Aportuguesamento da palavra inglesa “overcoat”.
ALVAROZES – Fato-macaco. (Aportuguesamento da expressão inglesa “over alls”.
ALVEIRA (PEDRA) – Mó destinada a moer o trigo.
AMOCHAR – Aguentar, suportar.
AMOIAR – Falar vaidosamente e com excessivo louvor duma qualidade física ou moral.
AMONJO – Conjunto dos órgãos produtores do leite nos irracionais.
AMORINHO – Fruto comestível do espinheiro.
AMÒSTAR – Anunciar, por intermédio do prior à hora da missa, a perda ou o achamento de coisa ou animal.
AMOSTRAR-SE – Ser examinado pelo médico. Também se diz “ser visto pelo médico”.
ANECRIL – Alecrim.
ALMAZIO – Relento.
ARRELAMPADO – Adoentado.
ARRODEIO – Saborosa qualidade de figo branco.
ARROVALHAR – Orvalhar.
ARROVALHO – Orvalho.
ARRUAR – Diz-se do ruído que faz o porco esfomeado.
ATEIRÓ – Na frase “ganhar ateiró a alguém”, correspondente a ter-lhe má-vontade.
AVENTAR – Meter ar entre a pele e o tecido carnal duma rês antes de a esfolar.
AZERVAR – Resguardar uma planta com silvas, espinheiros ou tojo bravo. D
BACEIRENTO – Mal cheiroso. (Geralmente diz-se de pessoas que expelem gases intestinais,).
BAJANCO – Reservatório de água com grandes proporções normalmente aberto na terra ou na rocha.
BARRANCEIRA – Ribanceira.
BELISOMEM – Lobisomem.
BENDITOS (TERÇO DE) – Devoção vespertina, realizada na igreja, durante a qual se cantava o “terço de benditos”, com o SS.mo exposto à boca do sacrário.
BISMO (OLHAR PARA O) – Olhar para o que há-de vir ou olhar para ontem.
BOCADO – Pequena propriedade rural ou grupo delas.
MOIRISCO – Nome dado aos bois conforme sua cor.
BONISCO – Excremento da raça cavalar.
BORDAR – Sair um líquido ou um sólido do recipiente cheio demais.
BORRAÇAR – Cair chuva miudinha.
BORRAÇO – Chuva miudinha.
BORRANHEIRO – Chuva miudinha caída intermitentemente.
BORRIFANO – Animal enfezado de nascença.
BOTETO – Abcesso.
CABIÇALVO – Animal de cabeça, total ou parcialmente, branca.
CABESTREIRO – Aquele que, nos trabalhos da lavra, pega na soga ao longo do rego.
CAÇAPOS (AOS) – Saltar como os coelhos.
CAGANEIRA – Necessidade de evacuar.
CAGANEIROSO – Vaidoso.
CALDAR – Deitar água fervente sobre a azeitona moída antes de ir para a prensa.
CALÉ – Coisa sem valor.
CANAFREICHA – Planta cujo caule as crianças aproveitam para rudimentares brinquedos.
CANGARENA – Gangrena.
CANECO – Medida de 20 litros.
CANOCO – Caule do milho depois de seco e despido da folhagem.
CANTELHAS – “felizmente”, “vá-lá, vá-lá”.
CAPA-CAPA – Orientação dada no jogo do “ró-rô” ao que está escondido, preparando-lhe a chegada ao coito.
CARAPIAR – Carpir.
CAROÇA (DAR À) – Render-se, morrer.
CARRAPETO – Parte duma erva bravia que, atirada à roupa, por si mesma se lhe pega.
CARVUNÇA – Resíduos negros da combustão da lenha que se vão fixando nas paredes da chaminé.
CEBOLÃO – Nome dado ao riscão quando serve na matança do porco.
CHACARÉU – Carapau seco ao sol.
CHARRUAR – Sons produzidos prolongadamente pelo suíno que tem fome.
CHENIAR – “charruar”, num tom mais agudo.
CHENO – Porco.
CHIOTA (ARDER A) – Diz-se daquele que protesta por se ver prejudicado.
CODECA – Côdea do pão ou da boroa, alimentação, “ganhar para a codeca”.
CÓDRILHEIRA – Alcoviteira, intriguista.
CÓNHAR – Tirar, com a vassoira, as palhas e sujidades que aparecem no monte de cereais enquanto são padejados na eira.
CONHOS – Espigas não debulhadas, vagens de ervilhaca, etc. que se tiram dos cereais durante o padejamento de limpeza na eira.
CROIJA – Corja.
CURJIDOSO – Diz-se do agricultor que trata das fazendas com zelo e gosta de cultivar novidades diferentes.
CORRER-SE COM – Cortar relações sociais com alguém.
CRUTO – Parte cimeira de qualquer coisa. Das medidas de capacidade, diz que estão de cruto, tratando-se de sólidos, quando as coisas formam pirâmide. No caso contrário, a medida está rasa.
CUSAPEIRO – Nádegas.
CUINHAR – Vozear do porco se o agarram e seguram contra sua vontade.
CUSPINHO – Antigo jogo do pião em que ganhava o jogador que acertasse com o bico na marca, ou mais perto dela. A marca era um pouco de cuspo no chão.
DANGUE – Pessoa bem posta.
DENOS QUE – Desde que.
DESPENDER – Equilibrar a carga dum animal quando ela pende para um dos lados.
DIA DE S. FERNANDO – Dia de chuva miudinha.
DIARREIRA – Diarreia.
EALMAR – Cheirar enjoativamente mal.
EMONAR – Pôr-se inactivo, indiferente.
EMPEÇAR – Tocar levemente.
ENCAVAR – Meter cabo numa enxada, martelo, etc.
ENCOIÇAR – Meter num canto ou beco sem saída. Pôr em dificuldade de resposta.
ENCORDOIRA – Uma das partes laterais da carga feita com corda de “encrir”.
ENCRIR – Fazer uma carga com duas “encordoiras”, ligadas pela corda de “encrir”
ENDEREÇOS – A expressão “endereços ao dinheiro” significa coisas desnecessárias mas que, por qualquer circunstância, atraem os compradores.
ENGAVELAR – Comer muito e sofregamente.
ENGRA – Greta, fenda.
ENJOIJAR – Provocar a perda dos sentidos com uma pancada ou choque na nuca.
ENSAIPAR – Fechar dentro duma casa, compartimento, etc.
ENVACA – Uma das partes laterais do arado que vai afastando a terra à medida que se vai abrindo o rego.
ESBRUZINAR – Partir o rebordo da boca dum cântaro ou doutro recipiente de barro.
ESBRUZINADELA – A falha naquilo que se esbruzinou.
ESBURRAR – Cair de pedras e terra duma barreira.
ESCADERNAL (LER O) – Indicar a lista dos motivos porque se acusa ou ataca alguém.
ESCANDELIZADO – Diz-se duma parte do corpo que ficou dorida por efeito de contusão.
ESCARDOÇA – Chuvada forte puxada a vento; também se diz quando é pedraço.
ESCRAVUNÇAR – Sujar com “carvunça”.
ESCARVUNÇADELA – Máscara de “carvunça”.
ESCATAMUNHO – Grande alarido, banzé, espalhafato.
ESFOIRA – Diarreia muito aguda.
ESFOIRAR-SE – Sujar-se com “esfoira”.
ESGRAVELHAR – Remexer a terra como as galinhas.
ESGRAVULHAR – Tirar o milho do carolo com a mão depois de riscado.
ESMENECER – Diz-se da água que molha sem escorrer.
ESPADILHAR – Morrer miseravelmente, desfalecer com fome.
ESPANHOL – Pessoa difícil de entender por se expressar deficientemente.
ESPINGARDEAR – Dirigir-se a alguém com palavras agressivas e fazê-lo frequentemente ou por longo tempo. Refilar: “que estás a espingardear comigo?”
ESTAGULHO – Espinho grande ou ponta de objecto picante de tamanho grande.
ESTARAVANTAR – Diz-se quando melhora o tempo de chuva.
ESTROIDO – Destruído, estragado.
ESTROPER – Desaparecer dobrando a uma esquina ou passando uma portela.
ESTRUMEIRA – Terra de mato para estrume.
FALGAR – Terra leve de cor escura e muito fértil.
FARELEIRO – Rato pequeno.
FARRACHO – Grande pedaço de pão.
FAVA-SECA – Pancada no queixo inferior fazendo bater os dentes nos de cima.
FIGOTA – Figo sobre comprido e cinturado que parece a junção de dois pelo meio, no sentido do comprimento.
FOGUEIRÃO – Preguiçoso.
FOLATO (PASSEAR O) – Distrair-se andando ao acaso.
FONHEIRA – Terra leve de cor acinzentada e fácil de amanhar.
FREIRA – Bago de milho que, posto ao lume, rebentou e serve para comer.
FREIXA-DE-ÁGUA – Na frase “não ter freixa-de-água” é igual a “não ter pinga de água”.
FROUXEL – Película branca e leve que o milho solta em sendo padejado.
GADEIRA – Amigo de cuidar dos animais.
GAFO POR – Desejar muito alguma coisa.
GENLRO – Genro.
GRÃ – Parte granulada da areia.
GRAVELHO – Pequena parte dum ramo de árvore já seco.
GÚRIA – Mulher de mau génio, conflituosa.
GURITA – Parte mais alta de uma árvore.
GURINTINHA – Última extremidade da gurita.
IGREIJEIRO – Pardal de telhado. (Habituais frequentadores do telhado da igreja, onde fazem ninhos).
ÍMPADO – Choro convulsivo.
IRMÃOZINHO – Tratamento dado aos pobres de pedir.
JUNGALHAR – Rebolar por um plano inclinado.
LABITATO – O que tem grande dificuldade em se exprimir compreensivelmente.
LADRÃO – Parte inferior da tarefa onde fica almofeira e algum resto de azeite.
LAMBAÇA – Erva daninha.
LAMBUGEM – Raízes pequenas e finas de qualquer árvore, às vezes saídas doutras raízes.
LATOMIA – Conversa, narração ou cantilena, monótonos.
LATRADO – Diz-se do figo que, estando maduro, apresenta a pele rasgada por caprichosas rachas que às vezes figuram letras.
LEITARIGA – Planta silvestre que deita abundante suco leitoso.
LÉU (TER) – Ter vagar, ter ocasião.
MALINA – Doença.
MÁMINHO – Dedo mais pequeno da mão.
MÁQUINA – Bicicleta.
MARESIA – Gotas de água que, de manhã, se encontram nas ervas e plantas.
MARMILO – Pequeno cavaco devidamente aparado que os pastores punham na boca dos cabritos para os impedirem de mamar, prendendo-o com dois barbantes. Também designa as saliências carnosas que algumas cabras têm na queixada inferior.
MARROLHO – Planta silvestre.
MATRÁCULAS (DAR COM AS) – Descobrir as manhas ou habilidades de alguém.
MEDURA – Porção de azeitona tratado no lagar duma só vez.
MEXÚDIAS – Prato culinário que se prepara com sobejos da refeição de feijão com couves aos quais se juntou farinha de milho, fervendo tudo em conjunto. Tempera-se com azeite cru, come-se com azeitonas, sardinhas assadas, etc.
MENINO ISÁ – Benjamin da família ou preferido por qualquer pessoa.
MOFAR – Comer um tanto ou quanto à pressa, fazendo barulho com a mastigação.
MOLAR (TOJO) – Qualidade de tojo sem picos preferido na chamusca do porco.
MONA – Pião de dois bicos.
MORTEFÚGIO – Pessoa de quem a morte fugiria por causa da sua fealdade. Pessoa não desejada.
MUSGA – Diz-se da pessoa a quem cortaram excessivamente o cabelo e dos animais tosquiados em demasia.
NOLHA – Laçada que se desfaz rapidamente puxando uma das extremidades.
NOVIDADES – Sementeiras durante os seus primeiros tempos de nascidas.
ÓQUES – Na expressão “agora, óques” é igual a “diz-lhe adeus” ou “foi-se tudo”.
PAMPULHÃO – Empurrão.
PANAL (DAS CULPAS) – Responsabilidades complexas por qualquer facto.
PANTALUGO – Planta silvestre cujas folhas verdes serviam para varrer o forno de cozer a amassadura.
PANTAR: Colocar
PARTES – Porções que fazem a “medura” inicial da safra do azeite, constantes de azeitona derrubada pelo vento ou pelo temporal.
PASTO – Caule do milho, tanto verde como seco, para alimentação de bois ou de burros.
PEDIVES – Sementes de abóbora.
PÉGUIA – Nascente duma fonte, poço ou mina de água.
PESQUIM – Observação desfavorável, crítica. Diz-se “pôr pesquins”.
PETA – Parte superior, espalmada, do martelo de sapateiro.
PIAL – Pedra da cozinha onde se colocava o cântaro. O mesmo nome se dava a uma pedra que havia, na Rua de Cima, antes do arranjo da estrada. Nela se sentavam os moradores, com certa comodidade que lhes vinha do facto de terem uma parede a servir de encosto, a conversar ou a tomar fresco, à noite.
PICARO – Parte do figo que o liga ao ramo.
PIMENTEIRA – Planta rastejante que serve para estrume e que era queimada nas fogueiras dos Santos Populares, espécie de tomilho.
POCEIRA – Cesto grande feito de vime branco, normalmente sem asas.
POCEIRÃO – Cesto vindimo para transporte de uvas.
POSTELA – Crosta de ferida.
POSTO – Esconderijo da chave da casa.
QUARTEL – Casa de alojamento dos ranchos da azeitona.
QUILADA – Termo do jogo do pião que significa picada que o pião atirado faz no que está a dar e com a qual ganha a jogada.
RABIALVO – Arredio, esquivo, fugido aos encontros.
RABEIRA – O último quando os cavadores formam banco .
REBOLHO – Fruto que não se desenvolveu. Diz-se especialmente de uvas e azeitonas.
REFIA – ráfia.
RESMENTO – Período seguinte ao parto durante o qual a mulher não devia ir à igreja, não mexia em água, de modo particular, na fria.
RESPO – “Bonisco”. Segundo a tradição, a palavra foi trazida de Lisboa por determinada mulher do Alqueidão a qual, tendo ido lá contratar a criação dum enjeitado, ouviu uma vendedora ambulante anunciar “respos”. Pensando tratar-se duma guloseima, teve a precaução de averiguar acerca da mercadoria. Perante ela, quis saber em que se empregava, sendo-lhe dito que servia para conservar o lume, visto os fósforos serem caros.
RISCÃO – Espeto de ferro, com cabo de madeira, para riscar as espigas de milho. Quando é usado para matar o porco, chama-se Cebolão
RISCAR – Preparação do milho para se “esgravulhar”, fazendo “riscos” na espiga com o “riscão” que se metia entre as carreiras de bagos, que deste modo saíam, deixando ficar uma espécie de risco.
RODEIRO – Sulco aberto pelas rodas dos carros numa estrada ou caminho.
ROSALGAR – Diz-se da pessoa que por qualquer circunstância, em geral doença, não pode trabalhar: “não presta para um rosalgar”.
SACANÃO – Safanão.
SALAMANQUINHA (À) – Ao pé coxinho.
SALSA BRAVA – Erva de S. Roberto.
SANTARENA – Bicho comprido e negro que se enrola sobre si mesmo.
SARRÃO – Instrumento dentado como a serra que se emprega no corte de toros com grande diâmetro. É puxado por duas pessoas.
SEGÓVIA – Atrevida, mulher a que se dá pouca consideração.
SEGUNDEIRA – Mó do moinho para o milho.
SENABRE – Peça do madeiramento do telhado duma casa.
SICUDÉRIO – Bom senso, juízo: “tem sicudério” .
SOVINA – Espicho de madeira para vedar o buraco feito no porco pelo “cebolão”, durante a chamusca.
SUB-BROCHA – Corda ou correia que liga as duas partes da canga em que fica o pescoço do boi.
SUNISGA – Pessoa metediça e intriguista.
SUSTREJAR – Ruído prolongado que o burro faz (imitante ao do começo do zurro) se, cheio de fome ou morto de sede, quando vê ou lhe oferecem comer.
SUTA – Parte do martelo que bate no objecto a atingir.
TAGARRINHA – Espécie de cardo cujas nervuras são muito apreciadas na sopa de feijão branco.
TALOFEIRO – Diz-se do pão bem fabricado e que ficou fofo.
TANCHOEIRA – Oliveira novinha e de pequeno porte.
TARAMBELHO – Jeito, habilidade. “não tens taramenho nenhum”.
TARDINHOSO – Atrasado, demorado.
TÁTARO – Veneno empregado na fruta por causa dos ladrões.
TELHO – Pequeno bocado de barro cozido, partido de telha ou de coisa de barro. Coisa sem valor nenhum: “não vale um telho”.
TERLIDO: Nervoso, ansioso, “passado”.
TIBORNA – Grande quantidade de amoras, esborrachadas num recipiente, para comer.
TIOZINHO – Tratamento dado aos pobres de pedir.
TRAÇÃO – O bacorinho mais enfezado da ninhada.
TRAVA – Pequena peça de madeira que estica a corda da serra.
TRAVINCOLA – Pessoa alta e magra.
TROVENGA – Conversas ou ditos sem interesse; versalhada que se diz com alguma entoação.
VALICOTO – Pequena elevação de terreno, situada num plano ou entre montes.
VISITA – Aquilo que os convidados oferecem aos noivos por motivo de casamento.
ZAMPALHEIRÃO – Homem mal vestido, desajeitado.
ZANGALHAR – Diz-se dum objecto que bate ou baloiça por não estar bem fixado ou atado.
ZENIDA – Ruído prolongado nos ouvidos.
(recolha de Alfredo de Matos)
Gostei,deu para ter uma boa gargalhada certas palavras ja conhecia e outras for a primeira vez.
Muito obrigada
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Muito bom! 🙂
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Deixemo-nos de LATOMIAS,nada como um FARRACHO de PÃO TALOFEIRO para ENGAVELAR com um bom lombo de CHENO,num dia de BORRAÇO e, mesmo que o TARAMBELHO,vestido com os seus ALVAROZES, fique um pouco ARRELAMPADO,mesmo assim é melhor que ESFOIRAR-SE ou ESPADILHAR-SE numa ESTRUMEIRA.
Adorei…
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