Celebra-se a 1 de Novembro. A festa do dia de Todos os Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não.
Tudo começou no final do segundo século, quando os cristãos começaram a honrar os que tinham sido martirizados por causa da sua fé e, achando que eles já estavam com Cristo no céu, rezavam para que eles intercedessem a seu favor.
O Papa Gregório III (731-741 DC) dedicou uma capela em Roma a todos os santos e ordenou que eles fossem homenageados no dia 1.° de novembro. Posteriormente o Papa Gregório IV (835 DC) declarou o Dia de Todos os Santos uma festa universal.
Segundo o ensinamento da Igreja, a intenção desta celebração que tem lugar em todo o mundo, é o chamamento de Cristo a cada pessoa para O seguir e ser santo. Isto faz entender que são inúmeros os potenciais santos que não são conhecidos. Todos são chamados à santidade: “Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5, 48).
A data em que ocorreu o grande terramoto de 1755 que destruiu a cidade de Lisboa, coincidiu com o Dia de Todos os Santos. A população ficou a viver com enormes dificuldades, e por isso, no dia em que se cumpria o primeiro aniversário do terramoto resolveram fazer um peditório por toda a cidade, com a intenção de minimizar a situação em que ficaram. Este foi o início de uma tradição que se mantém até aos dias de hoje (o pão por Deus).
Ao longo do dia 1 de Novembro é costume visitar os cemitérios para deixar ramos de flores e velas nas campas, como preparação para o dia dos Fiéis Defuntos que se celebra a 2 de Novembro.
No Alqueidão a celebração de finados ocorre no domingo seguinte ao dia 2 de Novembro. No final desta celebração é feita a romagem ao cemitério.
O Més de Novembro é dedicado às Almas do purgatório. Os cristãos acreditam que as almas podem ser aliviadas (libertadas dos seus pecados), através das orações dos fiéis vivos.