A primeira árvore de Natal foi decorada em Riga, na Letónia, em 1510.
Nas vésperas do solstício de inverno os povos pagãos da região dos países bálticos (Lituania, Letónia e Estónia) cortavam pinheiros que depois levavam para as suas casas onde os enfeitavam de forma muito parecida ao que hoje fazemos com as árvores de Natal.
No início do século XVIII, o monge beneditino São Bonifácio tentou acabar com essa crença pagã que havia na Turíngia (Alemanha), para onde tinha ido como missionário, e com um machado cortou um pinheiro sagrado que os habitantes locais adoravam no alto de um monte.
Como não teve nenhum sucesso na sua tentativa de erradicação da crença decidiu dar-lhe um sentido cristão e associou o formato triangular do pinheiro à Santíssima Trindade e suas folhas resistentes à eternidade de Jesus.
Durante o século XIX esta prática foi levada para outros países europeus e para os Estados Unidos, tendo chegado à América Latina no século XX.
Atualmente esta tradição é comum a católicos, protestantes e ortodoxos.
Embora cada um decore a sua árvore de natal da forma que mais gosta, os tradicionais enfeites das árvores de Natal são:
- Estrela: geralmente colocada no cimo da árvore simboliza a fé que deve guiar as nossas vidas.
- Bolas: Originalmente eram maçãs e representavam as tentações. Hoje, as bolas simbolizam os dons de Deus aos homens.
- Fitas: Tradicionalmente laços, representam a união das famílias.
- Luzes: Representam a luz de Cristo.