Aparição de 13 de Julho de 1917
Era o terceiro encontro com Nossa Senhora e Lúcia tinha resolvido não ir à Cova da Iria, mas ao aproximar da hora, numa sexta-feira, sentiu-se impelida por uma força estranha à qual não conseguiu resistir.
Foi ter com os primos, que encontrou no quarto de joelhos, a chorar e a rezar porque não queriam ir sem Lúcia. Então, as três crianças puseram-se a caminho.
Quando chegaram ao local onde tinham ocorridos as duas aparições anteriores, ficaram surpreendidos com as mais de 2 mil pessoas que aguardavam o extraordinário acontecimento.
O Sr Marto (pai de Francisco e Jacinta) disse que viu uma nuvenzinha acinzentada pairar por cima da azinheira, enquanto o sol se turvava e soprava uma fresca aragem.
“Quero que venham aqui no dia 13 do mês que vem; que continuem a rezar o Terço todos os dias em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra”.
E Lúcia disse que Nossa Senhora pediu para eles se sacrificarem pelos pecadores e para dizerem muitas vezes, em especial quando fizerem algum sacrifício:
“Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores, e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria”.
Nossa Senhora revelou nesta altura aos três pastorinhos a primeira parte do segredo de Fátima: a visão do inferno, e a segunda parte do segredo: o anúncio do Castigo e dos meios para evitá-lo.
A terceira parte do segredo permaneceu desconhecida até 26 de junho de 2000, altura em que foi divulgada por determinação do Papa João Paulo II.
Nossa Senhora, então, elevou-se em direção ao nascente, até desaparecer no firmamento.
O Sr. Marto disse que o final da aparição foi indicado por uma espécie de trovão.
Peregrinação Aniversária de 13 de Julho de 2016
O Santuário de Fátima vai dedicar a peregrinação internacional de 12 e 13 de julho de 2016 à oração pela paz na Síria, seguindo as indicações do Papa Francisco.