Nossa Senhora de Lurdes

11 de Fevereiro

Dia de Nossa Senhora de Lurdes

Nossa Senhora de Lurdes

A imagem de Nossa Senhora de Lurdes que está no altar do lado direito da Igreja do Alqueidão da Serra, veio de Lourdes (França).

Foi encomendada pelo padre  Joaquim Vieira da Rosa.

Nossa Senhora de Lurdes é protetora dos enfermos. É o nome usado para referir a aparição de Nossa Senhora em Lourdes – França.

Em 11 de Fevereiro de 1858, Bernadette Soubirous foi com a irmã apanhar um pouco de lenha para vender e poder comprar pão. Quando ela tirou os sapatos e as meias para atravessar a água, junto à das gruta de Massabielle, ouviu o som de duas rajadas de vento, mas as árvores e arbustos não se mexeram.

Bernadette viu uma luz na gruta e uma menina, tão pequena como ela, vestida de branco, com uma faixa-azul presa à cintura e com um rosário nas mãos em oração. Tinha rosas de ouro amarelo, uma em cada pé. Bernadette tentou manter isto em segredo, mas a sua irmã contou à mãe. Por esta razão foram as duas castigadas.

Três dias depois, Bernadette voltou à gruta com outras duas meninas. A aparição convidou Bernadette a cavar o chão e, apareceu água de nascente. Quando a notícia se espalhou, essa água, foi dada a doentes de todos os tipos, e muitas curas milagrosas foram noticiadas.

Bernadette Soubirous

Um milagre premanente

A incorruptibilidade do corpo de Santa Bernadette Soubirous é um dos casos mais assombrosos estudados pela medicina.

Desde 3 de Agosto de 1925, que o corpo de Bernadette Soubirous  se encontra exposto numa urna de cristal na capela do convento de Saint-Gildard, na cidade de Nevers, a 260km ao sul-sudoeste de Paris, em França.

O corpo está intacto “como se estivesse petrificado” segundo foi reconhecido pelos médicos juramentados e pelas autoridades civis e religiosas. O rosto e as mãos, que escureceram em contato com o ar, foram revestidos com ligeiras camadas de cera, moldadas segundo os modelos recolhidos diretamente. A posição inclinada para o lado esquerdo foi assumida pelo corpo no túmulo.”

Em 22 de Setembro de 1909, trinta anos depois do funeral, o seu cadáver foi exumado pela primeira vez e o corpo encontrado intacto. O caixão foi aberto na presença do Bispo e dos principais representantes religiosos: “Não notamos nenhum odor. O corpo estava vestido com o Hábito da Ordem a que pertencia Bernadette. O Hábito estava húmido.”

Em 1919, dez anos depois da primeira exumação, realizou-se uma segunda exumação do corpo de Bernadette, desta vez conduzida pelos Doutores Talon e Comte, e com a presença do Bispo de Nevers, do Delegado de Polícia e dos representantes da Igreja. Conclusão: “Deste exame, concluo que permanece intacto o corpo da Venerável Bernadette, esqueleto completo, músculos atrofiados, mas bem preservados; apenas a pele, que estava enrugada, pelos efeitos da humidade do caixão.[…] “.

Em 18 de novembro de 1923, Sua Santidade o Papa Pio XI assinou decreto reconhecendo a heroicidade das virtudes de Bernadette.

Logo depois da beatificação da Santa, foi feita uma terceira exumação (12 de Junho de 1925). O objetivo era a retirada de “relíquias” do seu corpo. Bernadette veia a ser canonizada oito anos mais tarde, em 1933.

O relatório do Dr. Comte sobre esta ultima exumação permitem medir com exatidão o grau da incorruptibilidade do corpo de Santa Bernadette:

“Eu queria abrir o lado esquerdo do tórax para retirar algumas costelas e então remover o coração, o qual eu tinha certeza que estaria intacto. Porém, como o tronco estava levemente apoiado no braço esquerdo, haveria dificuldade em ter acesso ao coração. Como a Madre Superiora expressou o desejo de que o coração de Santa Bernadette não fosse retirado, bem como também este era o desejo do Bispo, mudei de ideia de abrir o lado esquerdo do tórax e apenas retirei duas costelas do lado direito, que estavam mais acessíveis. O que mais me impressionou durante esta exumação foi o perfeito estado de conservação do esqueleto, tecidos fibrosos, musculatura flexível e firme, ligamentos e pele após quarenta e seis anos de sua morte. Após tanto tempo, qualquer organismo morto tenderia a desintegra-se, a se decompor e adquirir uma consistência calcária.“Contudo, ao cortar, eu percebi uma consistência quase normal e macia. Naquele momento, eu fiz esta observação a todos os presentes de que eu não via aquilo como um fenómeno natural.”

Fonte: Wikipédia

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