Os Incêndios de Outubro

No final de setembro de 2017 o IPMA classificou todo o território português na situação de seca severa. No mês de Outubro as temperaturas ultrapassaram os 30 graus.

No domingo 15 de Outubro com um calor anormal para um dia de outono, tudo muito seco, zero humidade no ar, deflagraram incêndios por todo o país que num instante se tornaram incontroláveis. Cerca das seis horas da tarde, dos moinhos da cabeça avistavam-se ao longe 3 incêndios.

Uma hora depois chegavam os bombeiros ao Alqueidão porque o fogo tinha começado lá para os lados do Vale.

Os bombeiros defenderam as casas e fogo continuou para o Reguengo do Fetal e São Mamede queimando carvalhos, oliveiras e mato. A nossa serra, as árvores que purificam o ar que respiramos e que nos dão sombra e saúde, tudo foi ardendo pela serra acima.

O filme dos piores dias que Portugal viveu em matéria de incêndios

Dia 15

05h00 – Mais de 200 operacionais combatiam de madrugada três fogos nos distritos de Viseu, Viana do Castelo e Braga, de acordo com a Proteção Civil.

10h03 – O incêndio em Merufe, Monção, encontra-se “completamente descontrolado” e já “consumiu” várias casas, segundo a vice-presidente da câmara, Conceição Soares.

13h00 – Cerca de 30 pessoas foram retiradas de suas casas por precaução em aldeias do concelho de Seia, devido a um incêndio florestal, de acordo com o presidente da Câmara, Carlos Filipe Camelo.

15h05 – Um incêndio na freguesia de Ganfei, Valença, “está a tomar proporções alarmantes e a ser combatido apenas por ‘prata da casa’”, alertou o presidente da Câmara de Valença, Jorge Mendes.

15h40 – Por precaução, é decidida a evacuação do lugar de Lobiô Roussas, Melgaço, distrito de Viana do Castelo, devido ao incêndio que deflagrou de manhã em zona de mato.

17h30 – A localidade de Praia da Vieira, na Marinha Grande, está a ser evacuada desde 17h30, na sequência de ordem emitida pela GNR.

– Os incêndios provocaram, até às 17h30, ferimentos leves a 23 pessoas, das quais 17 bombeiros e seis civis, anunciou ANPC.

– Hoje “foi o pior dia do ano em matéria de incêndios”, tendo sido ultrapassados os 300 fogos florestais, segundo a ANPC.

18h30 – Mais de 20 estradas são cortadas devido a incêndios, entre autoestradas (A1, A11 e A25), estradas nacionais, estradas municipais, itinerários principais (IP3 e IP6) e itinerários complementares.

19h30 – O presidente da Câmara de Viana do Castelo descreve que os bombeiros estão a defender “casa a casa”, em Castelo Neiva, onde as chamas deflagraram cerca das 19:27. “O vento forte que se faz sentir está a dificultar o trabalho dos operacionais no terreno”, descreveu o autarca.

– A situação em Arganil, distrito de Coimbra, está incontrolável e já houve necessidade de evacuar várias aldeias na sequência de um incêndio que está a atingir aquele concelho, disse o presidente da câmara, Ricardo Alves.

20h10 – A Linha Ferroviária do Norte está cortada entre Aveiro e Oiã (Oliveira do Bairro), enquanto a Linha da Beira Alta está cortada entre Mortágua e Santa Comba Dão devido a incêndios, segundo a porta-voz da CP.

20h30 – Portugal acionou, devido aos incêndios florestais, o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.

21h20 – Um incêndio em Óbidos estava descontrolado e a centena de bombeiros no terreno apenas protegia habitações das aldeias de Casais Ladeira, Perna de Pau e Olho Marinho face à escassez de meios, disse o comandante dos bombeiros locais.

21h30 – As autoridades detiveram, pela manhã, em flagrante delito o presumível autor do incêndio florestal, no domingo, em Vale de Cambra, disse o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes.

22h00 – O incêndio que deflagrou em Vale de Cambra, Aveiro, e alastrou até Arouca, encontrava-se “descontrolado”, de acordo com os bombeiros de Arouca.

– Pelas 22h00, segundo a ANPC, estavam 108 fogos ativos e, desses, 33 eram de “importância elevada”, pela sua duração, pelos meios que concentram e “pela complexidade no terreno”.

– Câmara de Monção informa que foi decidida a evacuação do lar de idosos da freguesia de Merufe, onde teve início o incêndio que lavra desde as 20:21 de sábado.

22h25 – O parque de campismo da Praia do Pedrógão, no concelho de Leiria, é evacuado por ordem da GNR.

23h00 – Os habitantes de duas localidades no concelho de Tomar, Santarém, são “deslocados por precaução” devido ao “fumo muito intenso” do incêndio naquela zona.

– Uma pessoa morre no incêndio que lavra no concelho da Sertã, segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco.

23h05 – A zona suburbana da cidade de Gouveia, na Serra da Estrela, distrito da Guarda, vive uma “situação complicada” devido aos incêndios, segundo o presidente da Junta de Freguesia de Gouveia, João Amaro.

23h45 – A Base Aérea n.º 5, de Monte Real, concelho de Leiria, abre as portas à população da zona que queira, por motivos de precaução, fugir aos incêndios que lavram na zona.

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Dia 16

00h01 – ANPC anuncia que alerta vermelho vai manter-se até às 20:00 de segunda-feira, apesar das previsões de chuva.

00h10 – “O Presidente da República manifesta a sua solidariedade às populações e aos autarcas por todo o continente, agradece o seu sacrifício, bem como dos Bombeiros e demais estruturas da Proteção Civil no combate aos fogos e exprime o seu profundo pesar aos familiares das vítimas”, lê-se numa mensagem publicada no ‘site’ oficial da Presidência da República, com o título “Presidente da República acompanha evolução dos incêndios”.

00h35 – Uma casa arde em Braga e um hotel situado “no acesso à Falperra” é evacuado, segundo a Proteção Civil de Braga.

01h24 – O Presidente da República defende, em declarações à SIC, que “se analise” o que aconteceu este ano em Portugal no que diz respeito aos incêndios.

01h29 – A ANPC sobe para quatro o número de vítimas mortais nos incêndios.

01h30 – Primeiro-ministro, António Costa, visita a sede da ANPC, em Carnaxide, Lisboa, acompanhado pela ministra da Administração Interna a quem mantém a sua confiança política. Depois da reunião, António Costa anuncia que foi assinado um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.

O chefe do Governo anuncia que o número de mortos subiu para cinco.

António Costa admite que não há bombeiros que cheguem num dia com 523 incêndios, como no domingo, e avisa que não há soluções mágicas para os fogos florestais. O primeiro-ministro admite, mesmo, que os “problemas” vão repetir-se.

01h55 – Várias habitações e outros edifícios em número ainda indeterminado são destruídos pelo fogo em Oliveira do Hospital, Coimbra.

02h32 – “Portugal está a arder! Basta de discursos e boas intenções! É imperioso apurar responsabilidades e agir”, escreve Jorge Ortiga, arcebispo de Braga na sua conta de Facebook.

03h00 – A ANPC regista seis mortes na sequência dos incêndios florestais. Duas pessoas morreram em Penacova (distrito de Coimbra), uma na Sertã (distrito de Castelo Branco) e duas em Oliveira do Hospital, no distrito de Coimbra. Uma sexta vítima mortal foi registada em Nelas, distrito de Viseu, tratando-se uma pessoa que estava dada como desaparecida.

06h32 – Trinta concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Santarém, Castelo Branco, Guarda, Coimbra e Bragança, alguns destes fortemente afetados por fogos, estão hoje em risco ‘máximo’ de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

07h50 – Aldeias do concelho de Viseu foram evacuadas durante a madrugada, na sequência dos vários incêndios que atingiram aquela região, anunciou a câmara local.

08h08 – Quase 6.000 homens estavam, ao início da manhã, no terreno a combater as chamas em todo o país, apoiados por cerca de 1.800 veículos, após um fim de semana com centenas de incêndios.

08h27 – O incêndio que lavrava desde as 15:53 de domingo no concelho de Tomar, distrito de Santarém, foi controlado cerca das 04:10, mantendo-se no local 124 operacionais e 41 viaturas, segundo a proteção civil.

09h10 – Vinte e cinco estradas das regiões do Norte e Centro estavam, cerca das 07:00, cortadas ao trânsito na sequência dos incêndios que estão a afetar aquelas zonas do país, segundo a Infraestruturas de Portugal (IP).

09h13 – Quatro pessoas morreram durante a madrugada no concelho de Vouzela, Viseu, na sequência de um incêndio florestal na freguesia de Ventosa, segundo o presidente da câmara, Rui Ladeira.

09h32 – Várias dezenas de habitações, barracões, unidades comerciais e unidades fabris arderam durante a madrugada no concelho de Tondela, Viseu, segundo o presidente da Câmara, José António Jesus.

09h40 – Incêndios em Monção, Viana do Castelo, e Braga estão controlados, segundo os bombeiros.

10h06 – Centro Hospitalar Tondela-Viseu ativa o plano de contingência interno para garantir “uma disponibilidade de meios acrescida” depois de terem ali chegado dezenas de feridos.

10h08 – A circulação ferroviária na Linha da Beira Alta continuava às 10:00 cortada entre Mortágua e Santa Comba Dão, distrito de Viseu, devido a um incêndio naquela zona, informou a CP.

10h10 – A ANPC confirma 20 mortos nos incêndios do fim de semana, em Portugal.

10h14 – Mais de uma centena de pessoas ficam desalojadas ou foram deslocadas das suas habitações no concelho de Penacova por causa dos incêndios.

10h46 – Dezenas de casas foram destruídas durante a madrugada em Mira, distrito de Coimbra, no incêndio que começou no domingo em Quiaios, na Figueira da Foz, disse o presidente da Câmara.

11h00 – ANPC eleva para 27 o número de mortos nos mais de 500 incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia do ano em fogos em 2017.

11h50 – A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, insiste que não tem intenção de se demitir, afirmando que agora é tempo de ações e não de reações.

12h50 – O incêndio no concelho de Penacova, distrito de Coimbra, que provocou duas mortes, está circunscrito, mas continuam a registar-se reativações, de acordo com a câmara.

13h00 – O número de mortos sobe para 31, de acordo com a Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC).

13h10 – O CDS-PP pede audiência com caráter de urgência ao Presidente da República para abordar a situação dos incêndios do fim de semana.

13h11 – O Governo promete apoiar os agricultores das áreas atingidas pelos incêndios em várias zonas do país com medidas para assegurar a reposição das explorações agrícolas.

14h05 – O presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Paulo Vicente, estima que cerca de 80% do Pinhal de Leiria tenha sido consumido pelas chamas, depois de ter alertado para a falta de limpeza desta mata.

 

14h19 – O Governo vai produzir uma resolução com base no relatório sobre os incêndios da comissão independente nomeada pelo parlamento. Secretário de Estado das Florestas, Miguel Freitas, considera que foi atingido o ponto de rutura.

14h28 – Mais de uma centena de pessoas ficaram desalojadas no concelho de Oliveira do Hospital, Coimbra, devido aos incêndios de domingo e de hoje, segundo o presidente da câmara, José Carlos Alexandrino.

14h30 – O presidente da Câmara de Vila Nova de Poiares, Coimbra, estima que já tenha ardido cerca de 70% do território do concelho, havendo “algumas dezenas de habitações” que ficaram destruídas.

14h45 – O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pede uma ação urgente face aos incêndios e promete falar ao país após a estabilização dos fogos que se registam por todo o continente.

15h15 – O PCP anuncia que vai pedir audiências ao Presidente da República, ao primeiro-ministro e à procuradora-geral da República, na sequência dos incêndios florestais do fim de semana.

15h25 – O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, afirma, no Luxemburgo, que a situação “muito difícil” que Portugal e a Galiza enfrentam devido aos incêndios “exige é unidade e determinação, e não queixas recíprocas ou divisões”.

15h30 – Mais de cinco mil operacionais combatiam, às 15:30, 141 incêndios no norte e centro do país, apoiados por 1.600 meios terrestres e três meios aéreos, segundo a página da internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

– O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, telefonou, ao final da manhã, ao primeiro-ministro, António Costa, manifestando-se consternado com as consequências trágicas dos incêndios de domingo.

16h05 – O Rei de Espanha, Felipe VI, transmitiu ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, todo o seu “apoio e solidariedade” devido aos graves incêndios em Portugal, indicaram à agência EFE fontes do Palácio da Zarzuela, sede da casa real espanhola.

16h13 – O primeiro-ministro, António Costa, fala ao país a partir das 20:00, na residência oficial em São Bento, em Lisboa.

16h30 – A situação no concelho de Gouveia está a “ficar um pouco melhor” e já estão em curso operações de rescaldo dos incêndios, segundo a câmara local.

– Em Vila Pouca de Aguiar, Vila Real, as aulas foram suspensas na tarde de hoje devido ao “ar irrespirável” na zona.

17h20 – Um total de 337 militares do Exército e 60 viaturas estão em dez concelhos do país em operações de vigilância, rescaldo e evacuação de locais afetados pelos incêndios.

17h25 – A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) decreta um minuto de silêncio nos jogos do próximo fim de semana da nona jornada da I Liga e da 10.ª da II, de homenagem às vítimas dos incêndios.

17h34 – O número de mortos nos incêndios de domingo aumentou para 35, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

17h58 – O Governo aprova, por via eletrónica, em Conselho de Ministros extraordinário, o decreto que declara luto nacional nos dias de terça-feira, quarta-feira e quinta-feira como forma de pesar e solidariedade pelas vítimas dos incêndios.

18h20 – Na Sertã, Castelo Branco, há dois incêndios, um deles com duas frentes, ainda por controlar, cerca das 18:20, segundo a Câmara de Castelo Branco.

18h30 – Centenas de casas, “muitas de primeira habitação”, foram destruídas pelos incêndios de domingo na Pampilhosa da Serra, informou o presidente da câmara, José Brito.

18h35 – Os Estados Unidos manifestam “incondicional apoio” a Portugal e ao povo português perante os incêndios florestais que lavram no país desde domingo, num breve comunicado da sua embaixada em Lisboa.

18h40 – A direção do PS apresenta as condolências às famílias das vítimas atingidas pelos incêndios de domingo e insiste na necessidade de ação para que se concretize uma reforma estrutural da floresta.

19h05 – A coordenadora do BE, Catarina Martins, defende a necessidade de mudar a estrutura governamental para juntar a prevenção ao combate aos incêndios, esperando que o Governo “tire responsabilidades” no Conselho de Ministros do próximo sábado.

19h43 – O número de mortes ocorridas devido aos incêndios florestais que lavram no país desde domingo aumentou para 36, anunciou a Autoridade Nacional de Proteção Civil, indicando que estão desaparecidas sete pessoas.

20h26 – O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje que o país vive “um momento de luto”, mas rejeitou demitir a ministra da Administração Interna, afirmando que “não é tempo de demissões, é tempo de soluções”.

O chefe do executivo prometeu “tudo fazer” para executar as medidas propostas pela comissão técnica independente aos incêndios de junho na região Centro.

20h39 – O primeiro-ministro pediu consenso político para a aplicação das recomendações da comissão independente aos fogos de junho e prometeu que, no fim dos incêndios, o Governo assumirá totais responsabilidades na reconstrução do território e reparação de danos.

Graças a Deus que começou a chover…

Dia 17

Não se regista nenhum incêndio na manhã do dia 17, mas o cenário é de guerra. Tudo ardeu. É elevado o numero de vidas perdidas, famílias destroçadas, pessoas desalojadas e feridas no corpo e na alma.

O que se passou aqui?

Agora discute-se o surpreendente aparecimento das armas roubadas em Tancos, discute-se que afinal Sócrates não é engenheiro, discute-se a demissão ministra da administração interna, mas e que tal apurar porque razão deflagraram 500 incêndios em 2 dias? Não?

A floresta não arde sozinha. As condições atmosféricas adversas não explicam 500 ignições praticamente ao mesmo tempo. Há que apurar responsabilidades, e criar as condições para que tal não volte a acontecer.

A natureza não precisa de nós, somos nós que precisamos dela.

Agora é a hora de fazer Portugal renascer das cinzas. É hora de insistir com o governo e com as autarquias para que invistam mais na prevenção dos incêndios. É preciso incentivar os cidadãos a cuidar da Natureza e a evitar comportamentos de risco. Só porque o que está em causa é a qualidade do ar que respiramos, ou seja, a nossa vida.

A FLORESTA É VIDA.

Estamos todos no mesmo barco. A mudança começa por cada um de nós.

As Consequências que todos Sofremos

Nos dias 16 e 17 de Outubro, Portugal registou um dos episódios mais graves de poluição do ar, conjugando meteorologia, partículas do norte de África e incêndios. Foram  registadas em algumas zonas do país ultrapassagens do ozono devido às altas temperaturas. Os incêndios, principalmente a 15 de outubro, que provocaram mais de 40 mortos e destruíram vastas áreas de floresta, casas e unidades industriais, levaram a que, em determinadas zonas do país, fossem atingidas “médias praticamente recorde” de poluentes ao longo do dia.

No dia 16 de outubro, a região centro atingiu o nível ‘mau’, o pior do índice de qualidade do ar, devido aos incêndios, e registou-se uma ultrapassagem ao limite diário de partículas em todo o país. O ar cheio de fumo acabou por ser transportado para o norte de Espanha e até Inglaterra, devido ao furacão Ophelia.

 

O atípico mês de Outubro de 2017

 

 

 

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