Um poema de Manuel Salvador Calvário Gomes
1º
Em meus versos ou dizer
O que é a minha aldeia
Mas um favor eu lhes peço
Não me digam que ela é feia.
2º
Se lhe chamarem pirosa
Fico triste, não lhes minto
Mas gosto de pôr em meus versos
Tudo aquilo que sinto.
3º
Minha aldeia é o Alqueidão
Foi ele que me viu nascer
É do Alqueidão que eu gosto
No Alqueidão quero morrer
4º
É uma aldeia normal
No concelho de Porto de Mós
Também foi nela que nasceram
Os meus pais e os meus avós.
5º
Cada canto tem um nome
Sua graça e beleza
Os seus campos são verdinhos
Neles reina a natureza.
6º
Da Fonte à Eira Velha
Tudo tem a sua graça
Ao observar a Barreira
Encanta quem por lá passa.
7º
A rua da Srª da Tojeirinha
Tem no cimo a sua ermida
São muitos os que por lá passam
Quando chega o fim da vida
8º
Alguém que Deus já lá tem
Não passa por lá jamais
A mágoa sinto-a eu
São os meus queridos pais.
9º
A casa onde nasci
Foi a mesma onde casei
Os motivos porque foi vendida
Só eu é que os sei.
10º
Recordo com saudade
A escola que lá frequentei
A minha professora D. Conceição
E as reguadas que levei
11º
A minha aldeia deixei
Noutra longe fui criado
Da outra sou amante
Com a minha sou casado.
Foi com a idade de 9 anos que Manuel Salvador deixou o Alqueidão, tendo acompanhado seu pai que, por motivos de trabalho se mudou para Lisboa com a família toda.
Esse SR Salvador e um verdadeiro poeta .. eu tbem me conheco nesses versos , basta dizer que foi no mesmo ano que nascemos . no Alqueidao . e lugar que nunca esquece-mos as minhas saudacoes , e bem haja a todos
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Do Alqueidão … do Alqueidão ninguém gosta mais do que eu … ! Ninguém gosta mais do que nós …!!!
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